No meio da noite ele surge.
Olhar perdido...
Sem rumo segue as ruas escuras e vazias.
Esquélito e famito.
Nariz sujo acaricia a vitrine fria da confeitaria.
Ali permanece não se sabe por quanto tempo...
... o tempo, talvez, que seu pequenino corpo reclama descanso.
Segue para baixo da marquise, tendo por agasalho o que foi notícia, esquecido em um banco de jardim.
Sossega a cabeça não se sabe com que sonhos.
Haverão sonhos? Gostaria de saber!
Será que é saborear o doce que viu na vitrine da confeitaria?
Ou uma cama quente e macia com agasalho que não foi notícias?
Não sei dizer.
Ninguém sabe...
Somente a madrugada sabe e nada diz.
Indiferente....
Preocupada está em lançar o orvalho fino e frio da noite.
Welcome
OS POEMAS SÃO PÁSSAROSSEJAM BEM-VINDOS AO CELEIRO LITERÁRIO!!!
OS POEMAS SÃO PÁSSAROS
QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,
E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.
QUANDO FECHAS O LIVRO,
ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.
ELES NÃO TÊM POUSO NEM
PORTO.
ALIMENTAM-SE UM INSTANTE
EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS
NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES
QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA
EM TI...
(Mário Quintana)
VISITEM, TAMBÉM, MEU CANAL NO YouTubeMarta7304
CELEIRO LITERÁRIO
terça-feira, 29 de março de 2011
HAVERÃO SONHOS? (by Marta Tereza Araújo Silva)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Total de visualizações de página
31,158
Nenhum comentário:
Postar um comentário