
O que dizer da mente, perversa e perigosa;
Fria, que em segundos, conseguiu
Ceifar várias vidas?
Vidas que cresciam como as árvores,
Preparando-se para darem frutos.
Rosas e Flores arrancadas dos seus galhos,
Prematuras, ainda em botões...
Caídas ao chão, agonizantes,
Murchas e sem vida;
Outras massacradas,
Machucadas no corpo,
E na alma
O que esperar da mente que age premeditada
Deixando o solo fúnebre;
Extremamente vazio e cheio de dor
Seivas derramadas, agora, em terra estéril
De onde se colherá, apenas, lembranças e saudades?
O que se pensar da mente ferina,
Não somente, desidratada,
Mas, seca, estéril de sentimentos
Que causou tanta dor?
E que a sua própria dor
Não foi suficiente para compensar
O sofrimento dos outros?
Como consolar os corações partidos que ficaram
Já que impossível unir os pedaços dos
Corações partidos, de fato, que se foram?
O solo do Brasil está manchado
Do sangue de brasileirinhos inocentes.
Espectro do mau, em forma humana
Assustaste e sacrificastes, feitos cordeiros,
Anjos que habitavam a terra.
Agora, certamente, jaz,
Agonizante, nas trevas!
Dedicado aos pequeninos que se foram;
Aos que ficaram, feridos e machucados;
E seus familiares, tristes e saudosos
Da Escola Municipal Tasso da Silveira do Rio de Janeiro
Recife-PE, 08 de abril de 2011
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