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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

MEMÓRIAS DE UM RÉVELLION (Autora: Marta Tereza Araújo)

 

MEMÓRIAS DE UM RÉVELLION

Autora: Marta Tereza Araújo

 

Contemplando o céu iluminado, pelas estrelas e colorido pelos fogos de artifícios, celebrava-se o ano que terminava e o outro ano que se iniciava. Então, me perguntei: “o que há por vir nos dias que se avizinhavam?”.

A aurora despontava regada a champagnes, drinks e outros tipos de bebidas; embalada por músicas; cercada de abraços, de beijos e de alegrias. As despedidas das expectativas não realizadas no ano velho cruzavam-se com as esperanças do Ano Novo.

Todas as crenças, empreendidas na fé, depositavam seus anseios nas preces, nas suplicas e nas simpatias, para garantir a chegada de um ano bom.  

As pessoas comuns, as autoridades, os chefes de Estados não previam que, estava próximo um fenômeno avassalador o qual iria transformar a vida da humanidade.

Para os menos informados, o Ano Novo, começou com as rotinas próprias dessa época. Volta ao trabalho para uns, férias para outros, viagens para alguns. Inclusive carnaval para muitos! E o inimigo, já estava à espreita; transitando em meio às pessoas.

Um micro organismo roubou a cena do ano novo. Denominado, pelos cientistas, com o nome oficial, Severe Aevere Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2, ou simplesmente SARS-CoV-2, coronavírus, adquiriu fama e caiu, literalmente, nas “bocas dos povos”, rapidamente, causando uma doença, COVID-19.

Esse organismo se empoderou e, não somente, ganhou fama, mas caiu, efetivamente, nas bocas dos povos, nos narizes, nos olhos, nas roupas, nos objetos.  Enfim, em todo lugar, pois ele se infiltrou, facilmente, causando a doença temida por todos os povos.

As comunidades, médicos-científicas, de saúde e as afins se uniram em perseguição, incessante, desse inimigo desconhecido, com o objetivo de descobrirem como evitar contraí-lo e, sobretudo, inativá-lo, através de uma vacina ou pela cura medicamentosa,  ou, ainda, desvendar os meios, para  prevenção.

Mas ele desafiou todas as instituições constituídas, questionou as competências, relativizou o absolutismo das normas jurídicas, exigiu mudança dos comportamentos sociais, enfatizou a necessidade das profilaxias das pessoas e objetos, descortinou expondo, sem privilégios, as vulnerabilidades dos estratos sociais dos países ricos e desenvolvidos; e, sobretudo, dos países pobres e subdesenvolvidos, levantou os lençóis das necessidades materiais e espirituais, enfim, revolucionou as dinâmicas sociais da humanidade afetando, especialmente, as relações de proximidade.

O exercício do direito às liberdades individuais foi substituído pela garantia ao direito da coletividade. Tudo que era absoluto passou a ser relativo. Os sentimentos mais subjetivos ganharam status relevantes, como a solidariedade e a fraternidade; e o direito à vida se impôs no pódio mais alto.

Muitos sonhos e realizações foram interrompidos.

A incerteza e a solidão bateram às portas de todos. O amanhã ficou incerto e o que esperar do futuro? Com o passar dos dias, a sequência dos acontecimentos geraram intranquilidade e falta de paz. Assim, se instalou a pandemia, decretada pela OMS.

Em meio a tudo, as disputas políticas, as crises econômicas e as corrupções se alastraram e desencadearam mais dúvidas e incertezas.

Enquanto ocorriam os fechamentos das escolas, das igrejas, das praias, dos cinemas dos teatros, dos parques, dos comércios e serviços, as ruas ficavam vazias e silenciosas.

As autoridades, em saúde, estudavam formas de minimizar a tragédia que estava por vir. A decretação da pandemia desencadeou uma série de informações e de providências a serem tomadas pelas instituições e pelas populações.

Orquestrados pelas mídias os tecidos sociais passaram a lidar com os problemas sanitários, políticos, econômicos e sociais intensos.

Expressões, palavras, termos e condutas, antes desconhecidas, passaram a pularem de boca em boca, de uma rede social, para outra, em todas as mídias, tais como: protocolos de segurança sanitária, decretos emergenciais, estados de emergência, quarentenas, distanciamentos social, circulação de pessoas, uso de máscaras, face shield, home office, testes, higienização das mãos, das compras, usos de álcool 70, de álcool gel e de sabão e água, hospitais de campanha, respiradores, isolamentos social, aprofundamento do desemprego, falências das empresas, reinvenção de formas de trabalho, rendas e benefícios sociais e emergenciais, abastecimento de alimentos, cloroquina e hidroxicloroquina; e as lives, as quais abordaram vários assuntos, quebrando o isolamento e a solidão de muitos; siglas se destacaram como, UTIs, RPCA, OMS, ANVISA, etc., e por fim,  “fiquem em casa”!

O mundo se curvou e se pôs de joelhos diante do seu algoz. As pessoas foram orientadas a conviver segregadas, por causa de um vírus, resistente a medicamentos; por não se ter uma vacina para combatê-lo.

Porém, a criatividade despontou como o caminho para quebrar o isolamento e a solidão das pessoas.

O está consigo mesmo não foi apreciado por muitos. 

O silêncio e, sobretudo, o mergulho em si mesmo não deu certo!

Os desejos, outrora, de ficar em casa, de querer estar só, de dormir até mais tarde, de ter mais tempo com a família, etc., acolhido no início se transformou em tédio depois. A convivência gerou muitos conflitos. Acabou o encantamento.

A tecnologia ocupou todos os espaços. Foi a bola da vez.  A salvação! Teve destaque porque trouxe soluções para muitos problemas, como manter as pessoas conectadas, a facilitação de aprendizados, a criação e invenção de coisas, a mudança de hábitos, a reinvenção das vidas e a transformação das pessoas.   

Enquanto isso. A natureza se manteve plena e serena.

Ao mundo perplexo, restou, tão somente, permanecer nas coxias da vida; aguardando as cortinas, dos palcos das ilusões, se abrissem, para um novo mundo.

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

UM POUCO SOBRE O MUITO QUE A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO - Por: Marta Tereza Araújo

 

UM POUCO SOBRE O MUITO QUE A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO

Por: Marta Tereza Araújo

 

Já se passaram muitos meses. E, agora, recolho pelos cantos da casa, os pedaços de papéis rabiscados. Reflexões sobre a vida em que, toda a humanidade e, por que não dizer: o planeta está vivendo.

O mundo, de repente, foi surpreendido por um inimigo invisível, desconhecido, mortal!

Travou-se uma guerra. Uma guerra em que o interesse do inimigo não objetivou dominar espaços geográficos, expansão econômica, poder político, muito menos o brilho da fama das celebridades, ou outros interesses dos desejos humano. O inimigo invisível pousou seu interesse no que há de mais precioso: a vida.

A humanidade impotente diante do inimigo invisível e desconhecido, não restou, senão, se aliar para atacar. Mas, com quais armas?

Um propósito comum gerou a necessidade de união e compartilhamento. Combater o inimigo tornou-se vital para a sobrevivência. Porém, muitos não resistiram à onda devastadora e letal.

Foram meses de muitos temores incertezas com a necessidade de correr contra o tempo.

Muitos foram os esforços, mas derrotar o inimigo, isso ficou longe...

Um frei de arrumação! Viu-se o mundo parar com os lockdown. Um cala a boca! Já que para se defender as pessoas devem usar máscaras. Um chega pra lá!  Todos devem manter distância uns dos outros. Limpeza é coisa séria! A higienização das pessoas ajuda a diminuir os riscos!  Enquanto não tem outra, imagino ser essa a resposta para a humanidade.

A corrida começou na busca da arma de combate. Cientistas, médicos, sanitaristas, profissionais da área de saúde se debruçaram sobre os estudos, para desvendar os mistérios do invasor invisível.

Chefes de Estados se apressaram em abastecer seus países com medidas paliativas, para minimizar a tragédia.

Outra estrela foi destaque nessa guerra: a tecnologia. Ela encurtou a distância, serviu para a criação de ferramenta de combate para ajudar os combatentes contra o vírus mortal; e a proteção das pessoas, reduziu a solidão, desvendou sentimentos, aproximou interesses, estreitou os laços, despertou para novas oportunidades e muitos se reinventaram, ajudou na invenção de proteção e de sobrevivência.

Enquanto isso, as pessoas se descobriam e descobriam os outros.

Em meio a tudo, o inimigo passeia imponente. Transita invisível à espreita causando dores, sofrimentos, perdas e medo! Até ser derrotado! Quando?

 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Giovinette, che fate all'amore | Recital Madrigal 25 anos | Mozart

Laudate Dominum | Recital Madrigal 25 anos | Mozart

Coral Madrigal da Católica ( Igreja Matriz de Sant’Ana) 15/12/2018

Recordare | Recital Madrigal 25 anos | Requiem de Mozart

Confutatis | Lacrymosa | Recital Madrigal 25 anos | Requiem de Mozart

Benedictus | Recital Madrigal 25 anos | Requiem de Mozart

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Sabiá - Madrigal Lindbergh Pires da UNICAP/2018.2

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Rex tremendae | Recital Madrigal 25 anos | Requiem de Mozart

Madrigal Lindbergh Pires - Mostra de Corais da ABRACO

Tuba mirum | Recital Madrigal 25 anos | Requiem de Mozart

Uma Noite de Natal - Coro Nilson Galvão

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Libiamo ne'lieti calici (La Traviata) | Concertos de Outono 2019

Va Pensiero | Coro de Câmara do CPM | Concertos de Outono 2019

Barcarolle | Coro de Câmara do CPM | Concertos de Outono 2019

SER APAIXONADA ... (MARTA TEREZA

 É PRECISO SER UMA APAIXONADA, PARA VER TUDO, EM VOLTA, COM OLHAR APAIXONADO

ORAÇÃO PARA O FINAL DE ANO

 ORAÇÃO DE ANO NOVO


Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, 
teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro. 
Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado 
por tudo aquilo que recebi de Ti. 
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar 
e pelo sol, pela alegria e pela dor, 
pelo que é possível e pelo que não foi. 
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho 
que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos 
e o que com elas pude construir. 
Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, 
as amizades novas e os antigos amores, 
os que estão perto de mim e os que estão mais longe, 
os que me deram sua mão e aqueles que pude ajudar, 
os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria. 
Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão. 
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, 
pela palavra inútil e o amor desperdiçado. 
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, 
perdão por viver sem entusiasmo. 
Também pela oração que aos poucos fui adiando 
e que agora venho apresentar-te, por todos meus olvidos, 
descuidos e silêncios, novamente te peço perdão. 
Nos próximos dias começaremos um novo ano. Paro 
a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou 
e Te apresento estes dias, 
que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los. 
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria, 
a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria. 
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, 
levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz. 
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras 
mentirosas, egoístas ou que magoem. 
Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom. 
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos 
para que as derrame por onde eu passar. 
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem, 
enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure 
para sempre em nossos corações. 
Enche-me, também, de bondade e alegria, para que 
todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho 
possam descobrir em mim um pouquinho de Ti. 
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir felicidade. 
Amém.

ALMA LUZ (CLARICE LISPECTOR)

 MINHA ALMA TEM O PESO DA LUZ

TEM O PESO DA MÚSICA

TEM O PESO DA PALAVRA NUNCA DITA,

PRESTES QUEM SABE A SER DITA

TEM O PESO DE UMA LEMBRANÇA

TEM O PESO DE UMA SAUDADE

TEM O PESO DE UM OLHAR

PESA COMO PESA UMA AUSÊNCIA

E A LÁGRIMA QUE NÃO CHOROU

TEM O IMATERIAL PESO DE UMA SOLIDÃO 

NO MEIO DE OUTROS
  

OS SACRIFÍCIO DA NATUREZA (AUTORIA: MARTA TEREZA ARAÚJO SILVA)

 PODAR A PLANTA

PREPARANDO PARA AS ESTAÇÕES:
AS FLORES NASCEM E DÃO LUGAR AOS FRUTOS 
PERECER O CASULO PARA
DAR VIDA A BORBOLETA
FERIR A OSTRA PARA FORMAR A PÉROLA
VIOLAR A FONTE PARA SACIAR A SEDE 
AFOGAR A SEMENTE NA TERRA
PARA BROTAR O FRUTO QUE ALIMENTA
ARRANCAR O TRIGO DA TERRA
PARA TRANSFORMÁ-LO EM PÃO 
SANGRAR O CORAÇÃO
PARA EXTRAIR O AMOR VERDADEIRO.
ATINGIR A ALMA
PARA ALCANÇAR A ETERNIDADE DO ESPÍRITO
NA CADEIA ALIMENTAR DA FAUNA
SACRIFICAR UNS
PARA SOBREVIVÊNCIA DE OUTROS 
MORRER PARA OUTRO NASCER 
A VIDA DE UM HOMEM FOI TIRADA:
JESUS,
MORREU CRUCIFICADO,
PARA SALVAR A HUMANIDADE.

O AMOR QUE TRANSCENDE (AUTORA: MARTA TEREZA ARAÚJO)

A INVEJA
O CIÚME 
A ADVERSIDADE
O EGOÍSMO
A AUSÊNCIA
O SEXO
O AMOR QUE TRANSCENDE
A TRISTEZA
O SOFRIMENTO
A SAUDADE
O ABANDONO
A DISTÂNCIA
O SILÊNCIO

O AMOR QUE TRANSCENDE
A SOLIDÃO
O MEDO
A INCERTEZA
O IMPOSSÍVEL

RECITAL DO CORO DE CÂMARA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO - DEZEMBRO 2019


 

APRESENTAÇÃO CORO DE CÂMARA


 

AGNUS DEI - APRESENTAÇÃO DO CORO DE CÂMARA DO CONSERVATÓRIO PERNAMBUCANO DE MÚSICA 2020.1


 

RECITAL DO CORO DE CÂMARA E CORO SINFÔNICO DA STBNB - 2019



VER AS APRESENTAÇÕES NO YOUTUBE:

Libiamo ne'lieti calici (La Traviata) | Concertos de Outono 2019


https://youtu.be/DLOHdJec2vA

Va Pensiero | Coro de Câmara do CPM | Concertos de Outono 2019


https://youtu.be/-w1res0gAkM

Barcarolle | Coro de Câmara do CPM | Concertos de Outono 2019


https://youtu.be/4SrJ3bMSIjA



 

CANTATA NATALINA DO CORO DE CÂMARA DO CPM NO MUSEU CAIS DO SERTÃO - DEZEMBRO 2019


 

CANTATA NATALINA NO PALÁCIO DAS PRINCESAS - DEZEMBRO - 2019




 

16ª SEMANA DE INTEGRAÇÃO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO: APRESENTAÇÃO DO CORAL MADRIGAL LINDBERG PIRES COMEMORANDO 25 ANOS


 

FESTIVAL INTERNACIONAL CANTA BRASIL: APRESENTAÇÃO DO CORO DE CÂMARA CPM 2020


 

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