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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

domingo, 6 de dezembro de 2020

UM POUCO SOBRE O MUITO QUE A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO - Por: Marta Tereza Araújo

 

UM POUCO SOBRE O MUITO QUE A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO

Por: Marta Tereza Araújo

 

Já se passaram muitos meses. E, agora, recolho pelos cantos da casa, os pedaços de papéis rabiscados. Reflexões sobre a vida em que, toda a humanidade e, por que não dizer: o planeta está vivendo.

O mundo, de repente, foi surpreendido por um inimigo invisível, desconhecido, mortal!

Travou-se uma guerra. Uma guerra em que o interesse do inimigo não objetivou dominar espaços geográficos, expansão econômica, poder político, muito menos o brilho da fama das celebridades, ou outros interesses dos desejos humano. O inimigo invisível pousou seu interesse no que há de mais precioso: a vida.

A humanidade impotente diante do inimigo invisível e desconhecido, não restou, senão, se aliar para atacar. Mas, com quais armas?

Um propósito comum gerou a necessidade de união e compartilhamento. Combater o inimigo tornou-se vital para a sobrevivência. Porém, muitos não resistiram à onda devastadora e letal.

Foram meses de muitos temores incertezas com a necessidade de correr contra o tempo.

Muitos foram os esforços, mas derrotar o inimigo, isso ficou longe...

Um frei de arrumação! Viu-se o mundo parar com os lockdown. Um cala a boca! Já que para se defender as pessoas devem usar máscaras. Um chega pra lá!  Todos devem manter distância uns dos outros. Limpeza é coisa séria! A higienização das pessoas ajuda a diminuir os riscos!  Enquanto não tem outra, imagino ser essa a resposta para a humanidade.

A corrida começou na busca da arma de combate. Cientistas, médicos, sanitaristas, profissionais da área de saúde se debruçaram sobre os estudos, para desvendar os mistérios do invasor invisível.

Chefes de Estados se apressaram em abastecer seus países com medidas paliativas, para minimizar a tragédia.

Outra estrela foi destaque nessa guerra: a tecnologia. Ela encurtou a distância, serviu para a criação de ferramenta de combate para ajudar os combatentes contra o vírus mortal; e a proteção das pessoas, reduziu a solidão, desvendou sentimentos, aproximou interesses, estreitou os laços, despertou para novas oportunidades e muitos se reinventaram, ajudou na invenção de proteção e de sobrevivência.

Enquanto isso, as pessoas se descobriam e descobriam os outros.

Em meio a tudo, o inimigo passeia imponente. Transita invisível à espreita causando dores, sofrimentos, perdas e medo! Até ser derrotado! Quando?

 

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