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OS POEMAS SÃO PÁSSAROSSEJAM BEM-VINDOS AO CELEIRO LITERÁRIO!!!
OS POEMAS SÃO PÁSSAROS
QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,
E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.
QUANDO FECHAS O LIVRO,
ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.
ELES NÃO TÊM POUSO NEM
PORTO.
ALIMENTAM-SE UM INSTANTE
EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS
NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES
QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA
EM TI...
(Mário Quintana)
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CELEIRO LITERÁRIO
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
domingo, 7 de março de 2021
sábado, 27 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
MEMÓRIAS DE UM RÉVELLION (Autora: Marta Tereza Araújo)
MEMÓRIAS
DE UM RÉVELLION
Autora: Marta
Tereza Araújo
Contemplando o céu
iluminado, pelas estrelas e colorido pelos fogos de artifícios, celebrava-se o ano que terminava e o outro ano que se iniciava. Então, me perguntei: “o que há por vir
nos dias que se avizinhavam?”.
A aurora despontava regada
a champagnes, drinks e outros tipos de bebidas; embalada por músicas; cercada de abraços, de beijos e de alegrias. As despedidas das expectativas não realizadas no
ano velho cruzavam-se com as esperanças do Ano Novo.
Todas as crenças,
empreendidas na fé, depositavam seus anseios nas preces, nas suplicas e nas simpatias, para garantir a chegada de um ano bom.
As pessoas comuns, as autoridades, os chefes de Estados não previam que, estava próximo um
fenômeno avassalador o qual iria transformar a vida da humanidade.
Para os menos
informados, o Ano Novo, começou com as rotinas próprias dessa época. Volta ao
trabalho para uns, férias para outros, viagens para alguns. Inclusive carnaval
para muitos! E o inimigo, já estava à espreita; transitando
em meio às pessoas.
Um micro organismo roubou
a cena do ano novo. Denominado, pelos cientistas, com o nome oficial, Severe
Aevere Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2, ou simplesmente SARS-CoV-2,
coronavírus, adquiriu fama e caiu, literalmente, nas “bocas dos povos”,
rapidamente, causando uma doença, COVID-19.
Esse organismo se empoderou
e, não somente, ganhou fama, mas caiu, efetivamente, nas bocas dos povos, nos
narizes, nos olhos, nas roupas, nos objetos. Enfim, em todo lugar, pois ele se
infiltrou, facilmente, causando a doença temida por todos os povos.
As comunidades, médicos-científicas,
de saúde e as afins se uniram em perseguição,
incessante, desse inimigo desconhecido, com o objetivo de descobrirem como
evitar contraí-lo e, sobretudo, inativá-lo, através de uma vacina ou pela cura
medicamentosa, ou, ainda, desvendar os
meios, para prevenção.
Mas ele desafiou
todas as instituições constituídas, questionou as competências, relativizou o absolutismo
das normas jurídicas, exigiu mudança dos comportamentos sociais, enfatizou a
necessidade das profilaxias das pessoas e objetos, descortinou expondo, sem privilégios, as
vulnerabilidades dos estratos sociais dos países ricos e desenvolvidos; e,
sobretudo, dos países pobres e subdesenvolvidos, levantou os lençóis das necessidades materiais e espirituais, enfim, revolucionou as dinâmicas sociais da humanidade
afetando, especialmente, as relações de proximidade.
O exercício do direito
às liberdades individuais foi substituído pela garantia ao direito da
coletividade. Tudo que era absoluto passou a ser relativo. Os sentimentos mais subjetivos
ganharam status relevantes, como a solidariedade e a fraternidade; e o direito
à vida se impôs no pódio mais alto.
Muitos sonhos e
realizações foram interrompidos.
A incerteza e a solidão
bateram às portas de todos. O amanhã ficou incerto e o que esperar do futuro?
Com o passar dos dias, a sequência dos acontecimentos geraram intranquilidade
e falta de paz. Assim, se instalou a pandemia, decretada pela OMS.
Em meio a tudo, as disputas políticas, as crises econômicas e as corrupções se alastraram e
desencadearam mais dúvidas e incertezas.
Enquanto ocorriam os
fechamentos das escolas, das igrejas, das praias, dos cinemas dos teatros, dos
parques, dos comércios e serviços, as ruas ficavam vazias e silenciosas.
As autoridades, em
saúde, estudavam formas de minimizar a tragédia que estava por vir. A
decretação da pandemia desencadeou uma série de informações e de providências a
serem tomadas pelas instituições e pelas populações.
Orquestrados pelas
mídias os tecidos sociais passaram a lidar com os problemas sanitários, políticos, econômicos e sociais intensos.
Expressões, palavras,
termos e condutas, antes desconhecidas, passaram a pularem de boca em boca, de
uma rede social, para outra, em todas as mídias, tais como: protocolos de
segurança sanitária, decretos emergenciais, estados de emergência, quarentenas,
distanciamentos social, circulação de pessoas, uso de máscaras, face shield, home
office, testes, higienização das mãos, das compras, usos de álcool 70, de
álcool gel e de sabão e água, hospitais de campanha, respiradores, isolamentos
social, aprofundamento do desemprego, falências das empresas, reinvenção de
formas de trabalho, rendas e benefícios sociais e emergenciais, abastecimento
de alimentos, cloroquina e hidroxicloroquina; e as lives, as quais abordaram vários
assuntos, quebrando o isolamento e a solidão de muitos; siglas se destacaram
como, UTIs, RPCA, OMS, ANVISA, etc., e por fim,
“fiquem em casa”!
O mundo se curvou e se pôs de
joelhos diante do seu algoz. As pessoas foram orientadas a conviver
segregadas, por causa de um vírus, resistente a medicamentos; por não se ter
uma vacina para combatê-lo.
Porém, a criatividade despontou como o caminho para quebrar o isolamento e a solidão das pessoas.
O está consigo mesmo não foi apreciado por muitos.
O silêncio e, sobretudo, o mergulho em si mesmo não deu certo!
Os desejos, outrora, de ficar em casa, de querer estar
só, de dormir até mais tarde, de ter mais tempo com a família, etc., acolhido no
início se transformou em tédio depois. A convivência gerou muitos conflitos. Acabou o encantamento.
A tecnologia ocupou
todos os espaços. Foi a bola da vez. A salvação! Teve destaque porque trouxe soluções para muitos
problemas, como manter as pessoas conectadas, a facilitação de aprendizados, a
criação e invenção de coisas, a mudança de hábitos, a reinvenção das vidas e a
transformação das pessoas.
Enquanto isso. A natureza se manteve plena
e serena.
Ao mundo perplexo,
restou, tão somente, permanecer nas coxias da vida; aguardando as cortinas, dos palcos das
ilusões, se abrissem, para um novo mundo.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
domingo, 6 de dezembro de 2020
UM POUCO SOBRE O MUITO QUE A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO - Por: Marta Tereza Araújo
UM
POUCO SOBRE O MUITO QUE A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO
Por: Marta
Tereza Araújo
Já se passaram muitos
meses. E, agora, recolho pelos cantos da casa, os pedaços de papéis rabiscados.
Reflexões sobre a vida em que, toda a humanidade e, por que não dizer: o
planeta está vivendo.
O mundo, de repente,
foi surpreendido por um inimigo invisível, desconhecido, mortal!
Travou-se uma guerra.
Uma guerra em que o interesse do inimigo não objetivou dominar espaços
geográficos, expansão econômica, poder político, muito menos o brilho da fama das
celebridades, ou outros interesses dos desejos humano. O inimigo invisível
pousou seu interesse no que há de mais precioso: a vida.
A humanidade impotente
diante do inimigo invisível e desconhecido, não restou, senão, se aliar para
atacar. Mas, com quais armas?
Um propósito comum
gerou a necessidade de união e compartilhamento. Combater o inimigo tornou-se
vital para a sobrevivência. Porém, muitos não resistiram à onda devastadora e
letal.
Foram meses de muitos
temores incertezas com a necessidade de correr contra o tempo.
Muitos foram os
esforços, mas derrotar o inimigo, isso ficou longe...
Um frei de
arrumação! Viu-se o mundo parar com os lockdown. Um cala a boca! Já que para se
defender as pessoas devem usar máscaras. Um chega pra lá! Todos devem
manter distância uns dos outros. Limpeza é coisa séria! A higienização das
pessoas ajuda a diminuir os riscos! Enquanto não tem outra, imagino
ser essa a resposta para a humanidade.
A corrida começou na
busca da arma de combate. Cientistas, médicos, sanitaristas, profissionais da
área de saúde se debruçaram sobre os estudos, para desvendar os mistérios do
invasor invisível.
Chefes de Estados se
apressaram em abastecer seus países com medidas paliativas, para minimizar a
tragédia.
Outra estrela foi
destaque nessa guerra: a tecnologia. Ela encurtou a distância, serviu para a
criação de ferramenta de combate para ajudar os combatentes contra o vírus
mortal; e a proteção das pessoas, reduziu a solidão, desvendou sentimentos,
aproximou interesses, estreitou os laços, despertou para novas oportunidades e
muitos se reinventaram, ajudou na invenção de proteção e de sobrevivência.
Enquanto isso, as
pessoas se descobriam e descobriam os outros.
Em meio a tudo, o
inimigo passeia imponente. Transita invisível à espreita causando dores,
sofrimentos, perdas e medo! Até ser derrotado! Quando?
sábado, 5 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
SER APAIXONADA ... (MARTA TEREZA
É PRECISO SER UMA APAIXONADA, PARA VER TUDO, EM VOLTA, COM OLHAR APAIXONADO
ORAÇÃO PARA O FINAL DE ANO
ORAÇÃO DE ANO NOVO
Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,
teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao acabar mais um ano, quero te dizer obrigado
por tudo aquilo que recebi de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar
e pelo sol, pela alegria e pela dor,
pelo que é possível e pelo que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano, o trabalho
que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos
e o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei,
as amizades novas e os antigos amores,
os que estão perto de mim e os que estão mais longe,
os que me deram sua mão e aqueles que pude ajudar,
os com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor, hoje quero Te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto,
pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito,
perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando
e que agora venho apresentar-te, por todos meus olvidos,
descuidos e silêncios, novamente te peço perdão.
Nos próximos dias começaremos um novo ano. Paro
a minha vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou
e Te apresento estes dias,
que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos, a paz e a alegria,
a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
levando a toda parte um coração cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade e meus lábios a palavras
mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom.
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos
para que as derrame por onde eu passar.
Senhor, a meus amigos que lêem esta mensagem,
enche-os de sabedoria, paz e amor. E que nossa amizade dure
para sempre em nossos corações.
Enche-me, também, de bondade e alegria, para que
todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho
possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir felicidade.
Amém.
ALMA LUZ (CLARICE LISPECTOR)
MINHA ALMA TEM O PESO DA LUZ
TEM O PESO DA MÚSICA
TEM O PESO DA PALAVRA NUNCA DITA,PRESTES QUEM SABE A SER DITA
TEM O PESO DE UMA LEMBRANÇA
TEM O PESO DE UMA SAUDADE
TEM O PESO DE UM OLHAR
PESA COMO PESA UMA AUSÊNCIA
E A LÁGRIMA QUE NÃO CHOROU
TEM O IMATERIAL PESO DE UMA SOLIDÃO
NO MEIO DE OUTROS
OS SACRIFÍCIO DA NATUREZA (AUTORIA: MARTA TEREZA ARAÚJO SILVA)
PODAR A PLANTA
PERECER O CASULO PARA
FERIR A OSTRA PARA FORMAR A PÉROLA
VIOLAR A FONTE PARA SACIAR A SEDE
AFOGAR A SEMENTE NA TERRA
ARRANCAR O TRIGO DA TERRA
SANGRAR O CORAÇÃO
ATINGIR A ALMA
NA CADEIA ALIMENTAR DA FAUNA
MORRER PARA OUTRO NASCER
A VIDA DE UM HOMEM FOI TIRADA:
JESUS,
MORREU CRUCIFICADO,
PARA SALVAR A HUMANIDADE.
O AMOR QUE TRANSCENDE (AUTORA: MARTA TEREZA ARAÚJO)
O CIÚME
A ADVERSIDADE
A AUSÊNCIA
O SEXO
A TRISTEZA
O SOFRIMENTO
A SAUDADE
A DISTÂNCIA
O SILÊNCIO
O AMOR QUE TRANSCENDE
A SOLIDÃO
O MEDO
A INCERTEZA
O IMPOSSÍVEL
RECITAL DO CORO DE CÂMARA E CORO SINFÔNICO DA STBNB - 2019
Libiamo ne'lieti calici (La Traviata) | Concertos de Outono 2019
Va Pensiero | Coro de Câmara do CPM | Concertos de Outono 2019
Barcarolle | Coro de Câmara do CPM | Concertos de Outono 2019
sábado, 25 de abril de 2020
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
O ESTRADO PARA OS TEUS PÉS
Rabindranath Tagore
Para a pergunta: Quantas vezes terás de ir ao chão pra mostrares ao mundo que és digno?
A repercussão internacional dessa obra lhe valeu a indicação para o Prêmio Nobel de Literatura, recebido em 1913.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
O IMBATÍVEL (Marta Tereza Araújo)
domingo, 15 de março de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
ABSTINÊNCIA DA VIDA (Marta Tereza Araújo Silva)
domingo, 17 de agosto de 2014
A PARTIDA (Marta Tereza Araújo)
(Homenagem ao estimado cidadão pernambucano, Eduardo Campos - 13.08.2014)