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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

domingo, 22 de junho de 2025

LEVINO FERREIRA MAESTRO COMPOSITOR PERNAMBUCANO DE FREVO

LEVINO FERREIRA, O MESTRE VIVO Foto: Fonte/Internet
O maestro, compositor, musicista e multi-instrumentista (saxofonista e trompetista), Levino Ferreira da Silva, brasileiro, pernambucano, nasceu no dia 2 de dezembro de 1890, na cidade de Bom Jardim, Pernambuco, lugar dos “Pau d’arcos” e berço de grandes musicistas; e faleceu em 9 de janeiro de 1970, na cidade do Recife, Pernambuco, aos 79 anos de idade. É considerado, pelos historiadores como o mais conhecido autor de frevos de rua. Filho de João Ferreira da Silva e de Maria Bemvinda do Amor Divino tinha o apelido de, “Mestre Vivo”. Começou a estudar música e já compunha aos 10 anos de idade, causando motivo de admiração dos que o cercava. Foram suficientes, apenas, 80 aulas de aprendizado, com os professores, José Ferreira de Souza Sedícias, Ascendino da Mota Silveira, Cazuza Ferreira e Pompeu Ferreira, que possibilitou prosseguir, sozinho nos estudos e construir a sua carreira musical. O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi a Trompa, na Banda do maestro Tadeu Ferreira. Por ter aprendido a tocar todos os instrumentos de banda supria, eventuais, ausências de músicos em apresentações. Em 1912 foi diretor e regente da Banda Musical 22 de Setembro e nomeado Maestro nas cidades de Bom Jardim, João Alfredo, Salgadinho, Limoeiro e na antiga Queimadas; trajetos que fazia a cavalo. Casou em 1926, aos 36 anos de idade, com Almerinda Amélia da Silva, que tinha 21 anos de idade, na cidade de João Alfredo, a cerimônia foi celebrada pelo então padre, João Pacífico. O General do Frevo, José Gonçalves Júnior - mestre Zumba - o levou de Bom Jardim para a cidade de Limoeiro para reger a Banda Independência. Lá, também, ministrou aulas de Piano, Violão, Bandolim e Violino, onde residiu nove anos. Dentre os seus inúmeros alunos, Carminha Negromonte, Dona Lia Mota, Lourdinha Heráclio, Geralda Magalhães e Antônio José de Oliveira (mestre Caramuru). Naquela cidade organizou orquestras de frevo e ensaiava de portas fechadas no local onde é hoje a gráfica do senhor Antônio Demétrio. Depois o mestre Zumba, desta vez, o levou para a cidade de Recife. Naquela cidade fez parte da Orquestra de Frevos da Rádio Clube de Pernambuco, onde tocou Clarinete, Trombone de vara, Pistom e Trompete. A convite do maestro Vicente Fitipaldi ocupou lugar na Orquestra Sinfônica do Recife como Fagotista, época em que escreveu, especialmente, para a Orquestra Sinfônica do Recife, sua grande obra: A Dança do Cavalo Marinho, a qual o fez famoso no mundo inteiro. A composição foi considerada música erudita de tema do folclore pernambucano, foi apresentada pelas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Recife, Grande Orquestra da P.R.A.8 - dirigida por Felipe Caparrós, pela B.B.C. de Londres e pela Orchestre Symphonique International em Paris, em 12/2/1958, sob a regência do maestro Mário Câncio. Na Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco, participou do Quarteto Ladário Teixeira, sob a direção de Felinho, cujo componentes eram: Felinho - Sax alto; Zumba - Sax tenor; Antônio Medeiros - Sax alto; Levino Ferreira - Sax barítono. O comandante do dirigível Graf-Zepellin, que esteve em Recife, em 1945, assistiu a uma apresentação do quarteto e se mostrou deveras entusiasmado, levando consigo as melhores das suas impressões. Recebeu a medalha de Honra ao Mérito, através da viúva, Almerinda Amélia da Silva. Segundo o pesquisador, Leonardo Dantas, ele gravou seu primeiro sucesso (satanás na onda - frevo pernambucano) em 1935. Recebeu o 1º prêmio do Concurso de Diário da Manhã em março do mesmo ano. Entretanto, merece destacar a sua criação não se resume a frevos, ele também compôs músicas eruditas, a exemplo da oba "A dança do cavalo-marinho", valsas, Maracatus, peças folclórica e religiosa. É de se ressaltar os frevos de sua autoria, além do mais conhecido, Último dia: - Diabo solto; - Diabinho de saia; - Fala Pierrô; - Cadê você; - Mexe com tudo; - A Cobra fumando; - Entra na fila; - Pernambuco falando para o mundo; - Rádio Patrulha; - Vassourinhas está no Rio; - É pra quem pode; - Retalhos de saudade; - Lá vai tempo; - Pororoca; - Não adianta chorar; - Vai e vem. Fonte: - Texto de Penuel Pereira Ramos publicado na contra-capa do LP Centenário Levino Ferreira, em 1990. Editado por Gilson Silva "https://youtu.be/9vb7Zcjpsiw?si=NpzsXxi82aV60mIq" "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Levino_Ferreira&oldformat=true"

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