Welcome
OS POEMAS SÃO PÁSSAROSSEJAM BEM-VINDOS AO CELEIRO LITERÁRIO!!!
OS POEMAS SÃO PÁSSAROS
QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,
E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.
QUANDO FECHAS O LIVRO,
ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.
ELES NÃO TÊM POUSO NEM
PORTO.
ALIMENTAM-SE UM INSTANTE
EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS
NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES
QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA
EM TI...
(Mário Quintana)
VISITEM, TAMBÉM, MEU CANAL NO YouTubeMarta7304
CELEIRO LITERÁRIO
domingo, 22 de junho de 2025
LEVINO FERREIRA MAESTRO COMPOSITOR PERNAMBUCANO DE FREVO
LEVINO FERREIRA, O MESTRE VIVO
Foto: Fonte/Internet
O maestro, compositor, musicista e multi-instrumentista (saxofonista e trompetista), Levino Ferreira da Silva, brasileiro, pernambucano, nasceu no dia 2 de dezembro de 1890, na cidade de Bom Jardim, Pernambuco, lugar dos “Pau d’arcos” e berço de grandes musicistas; e faleceu em 9 de janeiro de 1970, na cidade do Recife, Pernambuco, aos 79 anos de idade. É considerado, pelos historiadores como o mais conhecido autor de frevos de rua.
Filho de João Ferreira da Silva e de Maria Bemvinda do Amor Divino tinha o apelido de, “Mestre Vivo”.
Começou a estudar música e já compunha aos 10 anos de idade, causando motivo de admiração dos que o cercava. Foram suficientes, apenas, 80 aulas de aprendizado, com os professores, José Ferreira de Souza Sedícias, Ascendino da Mota Silveira, Cazuza Ferreira e Pompeu Ferreira, que possibilitou prosseguir, sozinho nos estudos e construir a sua carreira musical.
O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi a Trompa, na Banda do maestro Tadeu Ferreira. Por ter aprendido a tocar todos os instrumentos de banda supria, eventuais, ausências de músicos em apresentações.
Em 1912 foi diretor e regente da Banda Musical 22 de Setembro e nomeado Maestro nas cidades de Bom Jardim, João Alfredo, Salgadinho, Limoeiro e na antiga Queimadas; trajetos que fazia a cavalo.
Casou em 1926, aos 36 anos de idade, com Almerinda Amélia da Silva, que tinha 21 anos de idade, na cidade de João Alfredo, a cerimônia foi celebrada pelo então padre, João Pacífico.
O General do Frevo, José Gonçalves Júnior - mestre Zumba - o levou de Bom Jardim para a cidade de Limoeiro para reger a Banda Independência. Lá, também, ministrou aulas de Piano, Violão, Bandolim e Violino, onde residiu nove anos.
Dentre os seus inúmeros alunos, Carminha Negromonte, Dona Lia Mota, Lourdinha Heráclio, Geralda Magalhães e Antônio José de Oliveira (mestre Caramuru).
Naquela cidade organizou orquestras de frevo e ensaiava de portas fechadas no local onde é hoje a gráfica do senhor Antônio Demétrio.
Depois o mestre Zumba, desta vez, o levou para a cidade de Recife.
Naquela cidade fez parte da Orquestra de Frevos da Rádio Clube de Pernambuco, onde tocou Clarinete, Trombone de vara, Pistom e Trompete.
A convite do maestro Vicente Fitipaldi ocupou lugar na Orquestra Sinfônica do Recife como Fagotista, época em que escreveu, especialmente, para a Orquestra Sinfônica do Recife, sua grande obra: A Dança do Cavalo Marinho, a qual o fez famoso no mundo inteiro.
A composição foi considerada música erudita de tema do folclore pernambucano, foi apresentada pelas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Recife, Grande Orquestra da P.R.A.8 - dirigida por Felipe Caparrós, pela B.B.C. de Londres e pela Orchestre Symphonique International em Paris, em 12/2/1958, sob a regência do maestro Mário Câncio.
Na Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco, participou do Quarteto Ladário Teixeira, sob a direção de Felinho, cujo componentes eram: Felinho - Sax alto; Zumba - Sax tenor; Antônio Medeiros - Sax alto; Levino Ferreira - Sax barítono.
O comandante do dirigível Graf-Zepellin, que esteve em Recife, em 1945, assistiu a uma apresentação do quarteto e se mostrou deveras entusiasmado, levando consigo as melhores das suas impressões.
Recebeu a medalha de Honra ao Mérito, através da viúva, Almerinda Amélia da Silva.
Segundo o pesquisador, Leonardo Dantas, ele gravou seu primeiro sucesso (satanás na onda - frevo pernambucano) em 1935. Recebeu o 1º prêmio do Concurso de Diário da Manhã em março do mesmo ano. Entretanto, merece destacar a sua criação não se resume a frevos, ele também compôs músicas eruditas, a exemplo da oba "A dança do cavalo-marinho", valsas, Maracatus, peças folclórica e religiosa.
É de se ressaltar os frevos de sua autoria, além do mais conhecido, Último dia:
- Diabo solto;
- Diabinho de saia;
- Fala Pierrô;
- Cadê você;
- Mexe com tudo;
- A Cobra fumando;
- Entra na fila;
- Pernambuco falando para o mundo;
- Rádio Patrulha;
- Vassourinhas está no Rio;
- É pra quem pode;
- Retalhos de saudade;
- Lá vai tempo;
- Pororoca;
- Não adianta chorar;
- Vai e vem.
Fonte:
- Texto de Penuel Pereira Ramos publicado na contra-capa do LP Centenário Levino Ferreira, em 1990. Editado por Gilson Silva
"https://youtu.be/9vb7Zcjpsiw?si=NpzsXxi82aV60mIq"
"https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Levino_Ferreira&oldformat=true"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário