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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

terça-feira, 29 de março de 2011

O DIÁLOGO DA NATUREZA (Marta Tereza)


A natureza em seu encantamento comunica-se entre si num diálogo amoroso e permissivo.
Os pássaros beijam as flores que se entregam num enlace perfeito.
Os ruídos dos rios, riachos e cachoeiras são canções de amor eterno.
O diálogo das plantas com o sol é visível, quando buscam a luz e o calor, inclinando os  galhos em sua direção.
A chuva derrama-se toda no encontro com a terra que a absolve sedenta, tragando cada gota d’água com alegria; e, em reciprocidade, presenteia doando o fruto que brota.
A luz da lua ilumina, gratuitamente, a escuridão que não se contrapõe, permitindo a invasão com contemplação.
O instinto animal se manifesta com danças, acompanhadas de canções entendidas, somente, pelos integrantes dessa natureza.
No silêncio sagrado das matas vários diálogos acontecem numa confirmação perpétua de amor.
A cumplicidade é o lema desse diálogo, onde a metamorfose se realiza como milagre.

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