Voltar ao lugar que começou.
Sem roupas, sem nome, sem dono.
Sem dentes, sem fala, sem nada, sem medo.
Transpor os véus da vida
Atravessar as portas, fechadas ou abertas.
Chegar à essência humana, início de tudo.
Reencontrar, por fim, você, o ser inocente, puro, verdadeiro.
Livre das amarras, dos preconceitos, do temor.
Simples, como as coisas da natureza:
A chuva que cai, alheia... nas estações que não lhe são própria.
Os passarinhos que pousam em lugares imprevistos
A flor que teima em brotar entre as rochas
A árvore que vara o solo com suas raízes
Firmes e sedentas de se expor ao mundo.
Esse é o jeito lindo de amar.
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