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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

quinta-feira, 17 de março de 2011

UMA NOVA ERA...? (Marta Tereza)

Os acontecimentos ocorridos no Japão levam a refletir se estamos embarcando em uma nova era...
Qual?
Aquarius...? Para os Astrólogos...
Apocalipse ou Fim dos tempos? Para a Igreja...
Residos Nucleares...? Para os Cientistas...
Qual a denominação que terá este Novo Tempo?
Para alguns, utopistas, religiosos, acadêmicos, e outros, é provável depois de tudo ocorra “o retorno da “Era Dourada”, a qual inspirava a paz, harmonia, estabilidade, prosperidade! Segundo eles esse novo tempo virá após um período de bem-aventuranças e decadência das civilizações.” Afirma, Giorgio de Santillana, “ex-professor de história, do Instituto Tecnológico de Massachusetts, há mais de 300 mitos e histórias folclóricas em mais de 30 culturas antigas, que falam de um ciclo de idade relacionado ao movimento dos céus.”
O Cristianismo crer que essa nova era ocorrerá com o reinado de Cristo.
Os fatos remetem a acreditar que, depois das últimas tragédias, especialmente, as ocorridas no Japão, certamente, a terra não será mais a mesma...
As notícias que têm chegado dão evidências que muitas coisas haverão de mudar...
Na terra e com os seus habitantes.
As repercussões, sejam devidos os fenômenos da natureza; seja em face dos acidentes nucleares, fatalmente, atingirão, não somente, a vida do Continente Asiático, como também, os seres de outros continentes, inevitavelmente.
A vida da humanidade está comprometida. A aliança deste compromisso não tem ruptura. Seu aro não tem emendas; é uniforme.
A extensão das tragédias atinge o espaço sem controle. Não há como deter os gases radioativos que estão tomando conta do ar; nem separar os espaços; nem as proporções dos danos presentes e futuros. As partículas radioativas voam, através do vento; ora numa direção, ora em outra.  
Os resultados dos movimentos das tragédias estão deixando na terra, e levando para o espaço,  uma moldura que envolve uma tela, onde estão traçados riscos de paisagens preocupantes e desoladoras, para todos.
Os ventos estão se encarregando da viagem de um passageiro, invisível e indesejado, que leva, em sua bagagem, algo que não se conseguiu deter na alfândega da inteligência.
Tanta sabedoria, tecnologia, estudos, conflitos, brigas, guerras e tempos desperdiçados...
Atitudes e comportamentos, certamente, serão revistos. Aliás, já iniciaram movimentos em todos os cantos.
Tarde para alguns...
É lamentável, ser necessário o sacrifício de milhares de pessoas, para a resistência das grandes potências cederem lugar a preocupação de trabalham, em conjunto, na busca de encontrarem a melhor maneira de administrar a terra.
Pesamos para a humanidade...
Recife, 17/03/2011

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