Embriões que se alimentam de sentimentos
E que crescem transformando-se em regatos
Que sangram nos prados floridos da alegria ou da tristeza.
Fios d'água que atravessam o canal das emoções
E brotam nos olhos, portas do coração,
Como fontes cristalinas
Que ora vertem água doce; ora água salgada...
Rolam face a fora
Banhando-a com leveza de brisa
Para, em seguida,
Evaporar-se no ar
Como se fossem bolinhas de sabão.
Não têm boca mas falam.
Elas expressam
O que não pode ser visto a olho nú.
Não se distinguem as sinceras das falsas.
Ambas são lágrimas!
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