Somos reféns do tempo
E sujeitos aos seus caprichos absolutista
Quedamos hipotentes ao seu ritmo inflexível.
Monarca que reina absoluto
Indiferente aos anseios dos seus servos
Ditador que desfila alheio aos seus espectadores.
Passa apático frente os momentos
De alegria ou de tristeza
Frio quando há risos ou lágrimas
Insensível às circunstâncias de ganho ou de perda,
Gélido nas ocasiões de saúde ou de doença.
Contemplativo...para o nascer ou morrer.
Segue seu curso num compasso inalterado
Numa marcha sem compaixão,
Sem remorso ou arrependimento
Não é dado à retratação.
Estabelece, sem hesitar, seu próprio limite a cumprir,
O tempo do tempo.
Nada influi na sua cadência.
Tem por serva predileta, a paciência,
Escrava que se curva submissa e resignada
Que se entrega à espera dele se realizar.
Quando não nos fixamos nele
Espectro que passa sorateiro.
Sem percebermos, ele já passou...
Mas, quando nos detemos à sua espera,
Desdenha... num passeio lento de braços dados
Com dias e noites intermináveis
E cumplicidade irritante.
Ilusão acreditar que se perde ou que se ganha tempo
Porque não se perde nem se ganha
O que não se tem domínio
Welcome
OS POEMAS SÃO PÁSSAROSSEJAM BEM-VINDOS AO CELEIRO LITERÁRIO!!!
OS POEMAS SÃO PÁSSAROS
QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,
E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.
QUANDO FECHAS O LIVRO,
ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.
ELES NÃO TÊM POUSO NEM
PORTO.
ALIMENTAM-SE UM INSTANTE
EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS
NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES
QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA
EM TI...
(Mário Quintana)
VISITEM, TAMBÉM, MEU CANAL NO YouTubeMarta7304
CELEIRO LITERÁRIO
terça-feira, 29 de março de 2011
O TEMPO DO TEMPO (by Marta Tereza Araújo Silva)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Total de visualizações de página
31,160
Nenhum comentário:
Postar um comentário