A natureza tem lançado sua ira contra a humanidade.
Invade espaços
Ocupa lugares
Irreverente, arrasta tudo que encontra em seu caminho.
Castiga o homem.
Nem os da sua espécie escapam da sua fúria.
Nem os da sua espécie escapam da sua fúria.
Nada a detém.
Não poupa nada, nem ninguém.
Implacável,
Atira água, deixa lama;
Lança fogo, deixa cinza;
Derrete o gelo, desmonta a terra,
Ora frio, ora vento, ora seca.
O sofrimento se alastra
Mas, a Senhora do tempo não se abala...
Segue altiva; e
Impassível com mão de ferro, sem olhar para trás.
O homem, no comando da terra, assiste a tudo perplexo.
Contemplativo...
O seu poder, de debelar a força da natureza, foge.
Criatura amada insinua-se com silhueta magestosa... poderosa.
Mas, impiedosa.
Força bruta
Não se curva.
O que era belo aos olhos do homem deixou de sê-lo.
O que era belo aos olhos do homem deixou de sê-lo.
Ao que fica resta, apenas, fazer o inventário do caos.
Juntar o que sobrou no lamento da sua impotência.
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