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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

domingo, 22 de junho de 2025

1° ACERTO DE MARCHA BLOCO DAS ILUSÕES

Link do Intagram, 1º Acerto de Marcha - Bloco das Ilusões: "https://www.instagram.com/reel/DFAS3cBRO-_/?igsh=MXJncDFzYzR5M2sxbw%3D%3D"

ALBUM ORQUESTRA JOSÉ DE MENEZES - O FREVO VIVO DE LEVINO

Link do Álbum de Levino Ferreira, "O Frevo Vivo de Levino":
"https://www.youtube.com/playlist?list=PLXGWX56wS5wpT1O9EhlH0kJcvWhnSv9Z6"

LEVINO FERREIRA MAESTRO COMPOSITOR PERNAMBUCANO DE FREVO

LEVINO FERREIRA, O MESTRE VIVO
O maestro, compositor, musicista e multi-instrumentista (saxofonista e trompetista), Levino Ferreira da Silva, brasileiro, pernambucano, nasceu no dia 2 de dezembro de 1890, no município de Bom Jardim, Pernambuco, lugar dos “Pau d’arcos” e berço de grandes musicistas. Filho de João Ferreira da Silva e de Maria Bemvinda do Amor Divino tinha o apelido de “Mestre Vivo”. Faleceu em, 9 de janeiro de 1970, na cidade do Recife - PE, aos 79 anos de idade. É considerado pelos historiadores, como o autor de frevos de rua mais conhecido.

Começou a estudar música aos 10 anos e já compunha, motivo de admiração dos que o cercava. Aliás,  80 aulas, ministradas pelos professores, José Ferreira de Souza Sedícias, Ascendino da Mota Silveira, Cazuza Ferreira e Pompeu Ferreira, foram suficiente para aprender música. Prosseguiu sozinho nos estudos e construiu a sua carreira musical. O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi a Trompa, na Banda do maestro Tadeu Ferreira e sabia tocar todos os instrumentos de banda,  motivo pelo qual substituia os músicos nas apresentações, em eventuais ausências. 

Em 1912 foi diretor e regente da Banda Musical 22 de Setembro e nomeado maestro nas cidades pernambucanas de Bom Jardim, João Alfredo, Salgadinho, Limoeiro e na antiga Queimadas; trajetos que fazia a cavalo. 

Casou em 1926, aos 36 anos de idade, com Almerinda Amélia da Silva, de 21 anos de idade, na cidade de João Alfredo -PE. A cerimônia foi celebrada pelo então padre, João Pacífico. 

O General do Frevo, José Gonçalves Júnior - mestre Zumba - o levou de Bom Jardim para a cidade de Limoeiro, para reger a Banda Independência. Ali, residiu durante nove anos e ministrou aulas de piano, violão, bandolim e violino. Destacam-se, dentre os seus inúmeros alunos, Carminha Negromonte, Dona Lia Mota, Lourdinha Heráclio, Geralda Magalhães e Antônio José de Oliveira (mestre Caramuru). Naquela cidade organizou orquestras de frevo e ensaiava às portas fechadas. No local, atualmente, funciona a gráfica do Senhor Antônio Demétrio. 

Algum tempo depois, o mestre Zumba, o levou para a cidade de Recife, onde integrou a Orquestra de Frevos da Rádio Clube de Pernambuco. Tocava vários instrumentos, tais como, Clarinete, Trombone de vara, Pistom e Trompete. Na Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco participou do Quarteto Ladário Teixeira, sob a direção de Felinho, cujo componentes eram: Felinho - Sax alto; Zumba - Sax tenor; Antônio Medeiros - Sax alto; Levino Ferreira - Sax barítono. O comandante do dirigível Graf-Zepellin, que esteve em Recife, em 1945, assistiu a uma apresentação do quarteto e demonstrou entusiasmo as melhores impressões.  

A convite do maestro Vicente Fitipaldi ocupou lugar na Orquestra Sinfônica do Recife como Fagotista. Nessa época, escreveu, especialmente, para a Orquestra Sinfônica do Recife, a sua grande obra, a qual o tornou famoso no mundo inteiro: "A Dança do Cavalo Marinho". A composição, tema folclore pernambucano, foi considerada como música erudita. Apresentada, à época, pelas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Recife, Grande Orquestra da P.R.A.8 - dirigida por Felipe Caparrós, pela B.B.C de Londres e pela Orchestre Symphonique International, em Paris, em 12/2/1958, sob a regência do maestro Mário Câncio. 

Segundo o pesquisador, Leonardo Dantas, o mestre, gravou seu primeiro sucesso, frevo pernambucano, em 1935, "Satanás na onda". E recebeu o 1º prêmio do Concurso de Diário da Manhã em março do mesmo ano. 

Recebeu a medalha de Honra ao Mérito, através da viúva, Almerinda Amélia da Silva.

Oportuno ressaltar que a sua obra musical não se resume, tão somente, à composição de frevos, ele  compôs, também, músicas eruditas, a exemplo da oba, "A dança do cavalo -marinho",  dentre outros estilos rítmicos como, valsas, maracatus, peças folclóricas e religiosas. O frevo de sua autoria mais conhecido, "Último dia". Porém, enumera-se outros como: "Diabo solto"; "Diabinho de saia"; "Fala Pierrô"; "Cadê você"; "Mexe com tudo"; "A Cobra fumando"; "Entra na fila"; "Pernambuco falando para o mundo"; "Rádio Patrulha"; "Vassourinhas está no Rio"; "É pra quem pode"; "Retalhos de saudade"; "Lá vai tempo"; "Pororoca"; "Não adianta chorar"; "Vai e vem". 

Fonte: - Texto de Penuel Pereira Ramos publicado na contra-capa do LP Centenário Levino Ferreira, em 1990.

Referências: Editado por Gilson Silva "https://youtu.be/9vb7Zcjpsiw?si=NpzsXxi82aV60mIq" "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Levino_Ferreira&oldformat=true"

Reeditado por: Marta Tereza Araújo Silva.

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