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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

domingo, 13 de julho de 2025

BIOGRAFIA MAESTRO LÚCIO SÓCRATES BARROS DE OLIVEIRA

BIOGRAFIA
MAESTRO LÚCIO SÓCRATES BARROS DE OLIVEIRA

Fonte: Neumas87.blogspost.com


O maestro, compositor, musicista e multi-instrumentista (oboé, cavaquinho, violão e flauta doce), Lúcio Sócrates de Barros Oliveira, brasileiro, pernambucano, residente em Recife, natural do município de Bom Jardim, situado na Mata Norte do Estado de Pernambuco, nasceu no dia 27 de janeiro de 1969, filho do músico, Luiz Gonzaga de Oliveira e de Maria de Lourdes Barros de Oliveira e neto de um dos maiores compositores de frevo, o saudoso maestro, Levino Ferreir, de cognome, “Mestre Vivo”, considerado, pelos historiadores, como um dos maiores compositores de frevo de rua de Pernambuco, cuja riqueza da criação de sua obra vai além de frevos, composições eruditas, a exemplo da obra, "A dança do cavalo-marinho", a qual o tornou conhecida e famosa no mundo inteiro. Aliás, considerada música erudita de tema do folclore pernambucano foi executada em apresentações pelas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Recife, Grande Orquestra da P.R.A.8 (dirigida por Felipe Caparrós - B.B.C. de Londres) e pela Orchestre Symphonique International, sob a regência do maestro Mário Câncio, em Paris, em 12/2/1958, às valsas, maracatus, às peças folclóricas e às religiosa, igualmente integram o acervo autoral.

À toda evidência, o maestro, ora biografado, não somente, herdou a genética musical dos seus ascendentes, como também foi embalado desde tenra idade em berço de riqueza e de forte tradição musical. Na fase de juventude tocou cavaquinho nas orquestras de frevo de bloco pelas ruas de Recife. Porém, lhe abateu o interesse por outros instrumentos e passou a se dedicar ao Oboé. 

 Iniciou, formalmente, os estudos em música no Centro Profissionalizante de Criatividade Musical do Recife – CPCMR, atualmente denominada, Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical – ETECM, onde recebeu certificação, referente ao instrumento de Oboé. Oportuno registar que foi a sua primeira escola de música; e onde colheu valiosos conhecimentos, através do professor, Isaac Duarte

 A sua formação acadêmica em Licenciatura em Música ocorreu na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, onde coordenou o Projeto de Frevo de Bloco, realizado pelos alunos do curso de licenciatura e bacharelado, orientado pelo professor, Flávio Medeiros e a sua pós-graduação em Educação Musical e Artes ocorreu pela Faculdade Venda Nova do Imigrantes – FAVENI, Estado do Espírito Santo.

Há 24 anos é integrante da Orquestra Sinfônica do Recife, onde ocupa a primeira cadeira na estante dos oboés, a qual, atualmente, apresenta os concertos no Teatro Santa Izabel, Recife.

Fonte: Neumas87.blogspost.com


Participou, como convidado, e tocou como oboísta, nas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Estado da Paraíba, Orquestra Sinfônicas de Natal, Estado do Rio Grande do Norte e do Estado de Alagoas, na Orquestra Sinfônica do Conservatório Pernambucano de Música e na Filarmônica do Nordeste, sob a regência do talentoso e saudoso, maestro Rafael Garcia.

Participou de vários festivais musicais realizados no Brasil, dentre os quais: Festival de Música de Fortaleza -CE, Curitiba-PR, Londrina-PR e João Pessoa-PB. À época, integrou as Bandas de Música dos municípios, Jaboatão dos Guararapes e do Recife.

Tendo em vista a sua experiência com o tema de frevo foi convidado para participar do evento realizado em, 2023/2024, do Clube do Choro de Brasília, distrito federal, onde realizou aula “master class de frevo”, referente ao Projeto Noites Pernambucanas, idealizado pelo maestro Fabiano Medeiros, pernambucano que reside em Brasília, mas que alimenta as suas raízes fincadas na cultura da “Terra dos Altos Coqueiros”, em especial, na cultura do frevo, com a finalidade de difundir no solo brasiliense, em 2023/2024, Clube do Choro de Brasília, distrito federal, onde realizou aula “master class de frevo”.
Fonte: Tamires Rodrigues, jornal de brasilia.com.br, 21.11.2024.

Na abertura do carnaval de Recife de 2025 regeu a Orquestra Popular do Recife.

O Maestro, ora biografado, possui ampla experiência como regente de orquestra de frevo, em Pernambuco. Atualmente é o regente da Orquestra de Frevo de Bloco Levino Ferreira, em Recife-PE; e do Bloco das Ilusões

Atua como coordenador de vários projetos musicais no Estado, dentre eles: o Projeto Musical Levino Ferreira, no município de Bom Jardim-PE, onde foi coordenador e professor; o Projeto Musical Meninos de Peixinhos, em Olinda-PE; Espaço Musical Levino Ferreira, onde é diretor; e da Orquestra de Pau e Cordas Levino Ferreira, onde é maestro, atualmente.

Seu interesse na preservação e divulgação do frevo tem o induzido a idealizar projetos para estimular as pessoas, não somente, apreciarem, sobretudo, aprenderem a tocarem e cantarem o frevo.

A propósito, idealizou e realizou, em duas edições, 2023/2024, o Projeto Aurora Ferve Frevo, tendo como palco a Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical – ETECM, que contou com a participação de mais 100 pessoas.

Como professor, junto à Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical – ETECM, pela qual devota gratidão pelo seu aprendizado musical e, sobretudo, pelo desenvolvimento profissional e humano, prática de docência que realiza com dedicação paciência e compromisso, ministra aulas de Teoria Musical e Instrumento Oboé.

Como hábil compositor de frevo participou do Festival Frevo Sertão, setembro/2024, em Arcoverde-PE, ocasião em tendo que o frevo canção, “Procurando André”, de sua autoria, foi selecionado como finalista.

Tendo em vista o histórico do biografado, Lúcio Sócrates, que revela ter uma trajetória relevante e proativa, como profissional da música, compositor, pesquisador, interprete, regente e professor e, ainda, detentor de reconhecimentos e contribuições significativas, na área da música, com repercussão no âmbito da Cultura Popular de Pernambuco, tendo como foco o frevo; e, também, em projetos educativos musicais, foi recomendado e eleito, pelos membros existentes na Academia Pernambucana de Música, para ocupar cadeira de número 30, tendo como patrono, Luperce Bezerra de Miranda. A solenidade de posse ocorreu em, 12 de maio de 2025, no Auditório da Biblioteca Pública de Pernambuco, oportunidade em que recebeu dos acadêmicos o título de “imortal”, e se tornou membro daquela Academia Pernambucana de Música.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria. 


Fontes de Pesquisas:

 

Academia Pernambucana de Música. Cerimônia de Posse. Acadêmico. Lúcio Sócrates Barro de Oliveira. Programa. Biblioteca Pública de Pernambuco. Recife. 2025.  

 

Medeiros, Fabiano. Orquestra Popular Mafreboi. Biografia. Disponível em:

https://orquestramarafreboi.com.br/biografia/. Acessado em 13.07.2025.

 

Clube do Choro de Brasília. Noites Pernambucanas.

Disponível em:

https://visitebrasilia.com.br/noticias/noites-pernambucanas-no-clube-do-choro. Acessado em:

14.07.2025.


Clube do Choro no Noites Pernambucanas.

Disponível em: https://jornaldebrasilia.com.br/viva/musica/noites-pernambucanas-celebra-a-energia-do-frevo-no-clube-do-choro/.Acessado em 13.07.2025.

 

Clube do Choro no Noites Pernambucanas.

Disponível em: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/12/01/projeto-social-ensina-musica-classica-para-criancas-no-bairro-de-peixinhos-em-olinda.ghtml. Acessado em 13.07.2025


Ramos, Penuel Pereira. Acervo Fonográfico do CEMCAPE. Disponível em

https://museudofrevo.com.br/levinoFerreira.html. Acessado em: 13.07.2025.


Sócrates, Lúcio. Blogspot.com. 87, Neuma. Disponível em:

https://neumas87.blogspot.com/2017/06/lucio-socrates.html


Pesquisa e edição por: Marta Tereza Araújo Silva.
Sujeito à alteração e continuidade.

domingo, 22 de junho de 2025

1° ACERTO DE MARCHA BLOCO DAS ILUSÕES

Link do Intagram, 1º Acerto de Marcha - Bloco das Ilusões: "https://www.instagram.com/reel/DFAS3cBRO-_/?igsh=MXJncDFzYzR5M2sxbw%3D%3D"

ALBUM ORQUESTRA JOSÉ DE MENEZES - O FREVO VIVO DE LEVINO

Link do Álbum de Levino Ferreira, "O Frevo Vivo de Levino":
"https://www.youtube.com/playlist?list=PLXGWX56wS5wpT1O9EhlH0kJcvWhnSv9Z6"

LEVINO FERREIRA MAESTRO COMPOSITOR PERNAMBUCANO DE FREVO

LEVINO FERREIRA, O MESTRE VIVO
O maestro, compositor, musicista e multi-instrumentista (saxofonista e trompetista), Levino Ferreira da Silva, brasileiro, pernambucano, nasceu no dia 2 de dezembro de 1890, no município de Bom Jardim, Pernambuco, lugar dos “Pau d’arcos” e berço de grandes musicistas. Filho de João Ferreira da Silva e de Maria Bemvinda do Amor Divino tinha o apelido de “Mestre Vivo”. Faleceu em, 9 de janeiro de 1970, na cidade do Recife - PE, aos 79 anos de idade. É considerado pelos historiadores, como o autor de frevos de rua mais conhecido.

Começou a estudar música aos 10 anos e já compunha, motivo de admiração dos que o cercava. Aliás,  80 aulas, ministradas pelos professores, José Ferreira de Souza Sedícias, Ascendino da Mota Silveira, Cazuza Ferreira e Pompeu Ferreira, foram suficiente para aprender música. Prosseguiu sozinho nos estudos e construiu a sua carreira musical. O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi a Trompa, na Banda do maestro Tadeu Ferreira e sabia tocar todos os instrumentos de banda,  motivo pelo qual substituia os músicos nas apresentações, em eventuais ausências. 

Em 1912 foi diretor e regente da Banda Musical 22 de Setembro e nomeado maestro nas cidades pernambucanas de Bom Jardim, João Alfredo, Salgadinho, Limoeiro e na antiga Queimadas; trajetos que fazia a cavalo. 

Casou em 1926, aos 36 anos de idade, com Almerinda Amélia da Silva, de 21 anos de idade, na cidade de João Alfredo -PE. A cerimônia foi celebrada pelo então padre, João Pacífico. 

O General do Frevo, José Gonçalves Júnior - mestre Zumba - o levou de Bom Jardim para a cidade de Limoeiro, para reger a Banda Independência. Ali, residiu durante nove anos e ministrou aulas de piano, violão, bandolim e violino. Destacam-se, dentre os seus inúmeros alunos, Carminha Negromonte, Dona Lia Mota, Lourdinha Heráclio, Geralda Magalhães e Antônio José de Oliveira (mestre Caramuru). Naquela cidade organizou orquestras de frevo e ensaiava às portas fechadas. No local, atualmente, funciona a gráfica do Senhor Antônio Demétrio. 

Algum tempo depois, o mestre Zumba, o levou para a cidade de Recife, onde integrou a Orquestra de Frevos da Rádio Clube de Pernambuco. Tocava vários instrumentos, tais como, Clarinete, Trombone de vara, Pistom e Trompete. Na Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco participou do Quarteto Ladário Teixeira, sob a direção de Felinho, cujo componentes eram: Felinho - Sax alto; Zumba - Sax tenor; Antônio Medeiros - Sax alto; Levino Ferreira - Sax barítono. O comandante do dirigível Graf-Zepellin, que esteve em Recife, em 1945, assistiu a uma apresentação do quarteto e demonstrou entusiasmo as melhores impressões.  

A convite do maestro Vicente Fitipaldi ocupou lugar na Orquestra Sinfônica do Recife como Fagotista. Nessa época, escreveu, especialmente, para a Orquestra Sinfônica do Recife, a sua grande obra, a qual o tornou famoso no mundo inteiro: "A Dança do Cavalo Marinho". A composição, tema folclore pernambucano, foi considerada como música erudita. Apresentada, à época, pelas seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Recife, Grande Orquestra da P.R.A.8 - dirigida por Felipe Caparrós, pela B.B.C de Londres e pela Orchestre Symphonique International, em Paris, em 12/2/1958, sob a regência do maestro Mário Câncio. 

Segundo o pesquisador, Leonardo Dantas, o mestre, gravou seu primeiro sucesso, frevo pernambucano, em 1935, "Satanás na onda". E recebeu o 1º prêmio do Concurso de Diário da Manhã em março do mesmo ano. 

Recebeu a medalha de Honra ao Mérito, através da viúva, Almerinda Amélia da Silva.

Oportuno ressaltar que a sua obra musical não se resume, tão somente, à composição de frevos, ele  compôs, também, músicas eruditas, a exemplo da oba, "A dança do cavalo -marinho",  dentre outros estilos rítmicos como, valsas, maracatus, peças folclóricas e religiosas. O frevo de sua autoria mais conhecido, "Último dia". Porém, enumera-se outros como: "Diabo solto"; "Diabinho de saia"; "Fala Pierrô"; "Cadê você"; "Mexe com tudo"; "A Cobra fumando"; "Entra na fila"; "Pernambuco falando para o mundo"; "Rádio Patrulha"; "Vassourinhas está no Rio"; "É pra quem pode"; "Retalhos de saudade"; "Lá vai tempo"; "Pororoca"; "Não adianta chorar"; "Vai e vem". 

Fonte: - Texto de Penuel Pereira Ramos publicado na contra-capa do LP Centenário Levino Ferreira, em 1990.

Referências: Editado por Gilson Silva "https://youtu.be/9vb7Zcjpsiw?si=NpzsXxi82aV60mIq" "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Levino_Ferreira&oldformat=true"

Reeditado por: Marta Tereza Araújo Silva.

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