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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

INSATISFAÇÃO (Marta Tereza)



O encontro
A despedida
O sofrimento
A espera
A alegria do reencontro
E a esperança de não mais haver despedidas.
Ilusão...
O tempo conspira pela espera
O que a vida impõe!
Viver longe um do outro!
A despeito do amor que sentem!


O cúmplice fiel leva-os a encontros freqüentes,
Sem hora marcada,
Onde não se pede licença,
Nem há despedidas,
Nem esperas.
Leva-os a lugar secreto,
Íntimo,
Indevassável:
 O Pensamento.


Porque se queixar?

Porque vivem no abstrato?
Porque não materializam suas histórias de amor?
Não basta estarem juntos na mais bela morada?
O coração.

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