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OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



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CELEIRO LITERÁRIO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O QUE FALTA À HUMANIDADE...? (Marta Tereza)


Nota-se que o tempo passou, a modernidade se implantou, os avanços tecnológicos tomaram os espaços, mas os homens continuam os mesmos: selvagens.
Os últimos acontecimentos no Egito provam que, os homens de hoje se assemelham aos de milhares de anos atrás. Não mudaram.
Assistem filmes, documentários, lêem livros, ouvem contar a história da humanidade, como se aquilo fosse passado remoto. Mero engano!
As atitudes dos poderosos e dos que não detém o poder não se diferenciam quando desejam expor seus instintos mais profundos; de animais irracionais.
Bebem na fonte da ignorância e da brutalidade. Agem como os animais selvagens, em seus confrontos por demarcação de território ou quando destroçam uma caça quando famintos.
Que ganhe o mais violento! Nada os detém...
A guerra do poder é a pior de todos os conflitos, porque ela é abastecida por forças nem sempre, verdadeiramente conhecidas.
É um duelo de múltiplos participantes, onde se infiltra todas as espécies de interesses, mas no discurso é conveniente identificar, apenas, um como sendo o interesse de todos.
O episódio, recente, do povo egípcio, é o retrato, com moldura de sangue, de que a humanidade não evoluiu em sentimento, em grandeza, em sabedoria, nem em espírito.  
Alijou a tão divulgada e defendida, “inteligência emocional”. Preferiu cercar-se do instinto animal.
Quando instigada não tem controle e reage como os brutos mais remotos da “face da terra”. Deixa-a, a face da terra, com marcas profundas; para sempre. Sangra o seu coração até vê-la desfalecer.
Perde o rumo das suas conquistas; prefere vestir-se com a indumentária do instinto do mal.
Encampa uma arena da destruição de tudo que construiu durante milênios.
Destruição dela mesma.
Não há como dizer que é, somente, da natureza daquele povo, tão vil atitude. Porque os humanos que habitam a terra, seja qual for sua comunidade social: religiosa, tecnológica, científica, etc. têm demonstrado predisposição para ataques idênticos, em seus grupos: seja explícita, seja implicitamente; com uma ação frenética de subjulgar o seu semelhante pela força, pela ira, pela violência, numa sede, insaciável, de domínio e poder.
Seguem sugestionando, intimidando, humilhando, enfraquecendo o outro, com o argumento de que o inimigo deve ser massacrado; o opositor deve ser eliminado.
À toda evidência, estas atitudes estão presentes nos relacionamentos humanos desde o mais simples aos mais complexos, desde os tempos mais remotos, como também  nos atuais; além do que, os ânimos obrigam a dizer que, igualmente, pelos tempos futuros.
É de se perguntar: o que falta aos povos para se respeitarem mutuamente? Como encontrar soluções, pacíficas, para os conflitos? O que fazer para que os povos pratiquem o bem? Como convencer de que a Paz é o bem mais precioso?

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