Welcome


OS POEMAS SÃO PÁSSAROS



OS POEMAS SÃO PÁSSAROS

QUE CHEGAM, NÃO SE SABE DE ONDE,

E POUSAM NO LIVRO QUE LÊS.


QUANDO FECHAS O LIVRO,

ELES ALÇAM VÔO COMO DE UM ALÇAPÃO.


ELES NÃO TÊM POUSO NEM

PORTO.

ALIMENTAM-SE UM INSTANTE

EM CADA PAR DE MÃOS E PARTEM.


E OLHAS, ENTÃO, ESTAS TUAS MÃOS VAZIAS

NA MARAVILHA DO ESPANTO DE SABERES

QUE O ALIMENTO DELES JÁ ESTAVA

EM TI...

(Mário Quintana)



SEJAM BEM-VINDOS AO CELEIRO LITERÁRIO!!!



VISITEM, TAMBÉM, MEU CANAL NO YouTubeMarta7304





CELEIRO LITERÁRIO

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O SILENCIO DAS ESTRELAS (Lenine - Composição: Lenine / Dudu Falcão)




Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal


E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?


Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, feito estrelas que brilham em paz, em paz...


Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal


Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...

MEU GRANDE AMOR (To Love Again) Lara Fabian









Eu sonhei
E esperei
Por seu amor
E o meu coração se acostumou
A sonhar com você
E de repente eu te encontrei
Eu vi no seu olhar
A paixão que eu sonhei pra mim



Quando eu te vi,
Acreditei
Que o amor
Não era só um sonho meu
(sonho meu, sonho meu)
Eu acordei
E o mundo inteiro acendeu
Não para de brilhar
E o meu olhar
Só vê o seu
Eu encontrei
Meu grande amor

Pode chover
O céu cair
Que nada vai
Tirar o que eu guardei
Dentro de mim
É só pensar em você
No amor que guia
Os nossos corações
Se o mundo te esconder
Por traz de muros e prisões
Te encontrarei
Meu grande amor


Só os tolos podem pensar
Que o amor se deixa enganar
Nada poderá
Mudar os rumos da paixão
Foi ele que nos escolheu
Não foi você nem eu
Meu grande amor
Grande amor


Aconteceu
Estava escrito assim
Eu em você, você em mim
Eu te encontrei
Meu grande amor

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ROSA (Pixinguinha - Composição: Pixinguinha e Otávio de Souza)




Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu


Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza


Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O QUE FALTA À HUMANIDADE...? (Marta Tereza)


Nota-se que o tempo passou, a modernidade se implantou, os avanços tecnológicos tomaram os espaços, mas os homens continuam os mesmos: selvagens.
Os últimos acontecimentos no Egito provam que, os homens de hoje se assemelham aos de milhares de anos atrás. Não mudaram.
Assistem filmes, documentários, lêem livros, ouvem contar a história da humanidade, como se aquilo fosse passado remoto. Mero engano!
As atitudes dos poderosos e dos que não detém o poder não se diferenciam quando desejam expor seus instintos mais profundos; de animais irracionais.
Bebem na fonte da ignorância e da brutalidade. Agem como os animais selvagens, em seus confrontos por demarcação de território ou quando destroçam uma caça quando famintos.
Que ganhe o mais violento! Nada os detém...
A guerra do poder é a pior de todos os conflitos, porque ela é abastecida por forças nem sempre, verdadeiramente conhecidas.
É um duelo de múltiplos participantes, onde se infiltra todas as espécies de interesses, mas no discurso é conveniente identificar, apenas, um como sendo o interesse de todos.
O episódio, recente, do povo egípcio, é o retrato, com moldura de sangue, de que a humanidade não evoluiu em sentimento, em grandeza, em sabedoria, nem em espírito.  
Alijou a tão divulgada e defendida, “inteligência emocional”. Preferiu cercar-se do instinto animal.
Quando instigada não tem controle e reage como os brutos mais remotos da “face da terra”. Deixa-a, a face da terra, com marcas profundas; para sempre. Sangra o seu coração até vê-la desfalecer.
Perde o rumo das suas conquistas; prefere vestir-se com a indumentária do instinto do mal.
Encampa uma arena da destruição de tudo que construiu durante milênios.
Destruição dela mesma.
Não há como dizer que é, somente, da natureza daquele povo, tão vil atitude. Porque os humanos que habitam a terra, seja qual for sua comunidade social: religiosa, tecnológica, científica, etc. têm demonstrado predisposição para ataques idênticos, em seus grupos: seja explícita, seja implicitamente; com uma ação frenética de subjulgar o seu semelhante pela força, pela ira, pela violência, numa sede, insaciável, de domínio e poder.
Seguem sugestionando, intimidando, humilhando, enfraquecendo o outro, com o argumento de que o inimigo deve ser massacrado; o opositor deve ser eliminado.
À toda evidência, estas atitudes estão presentes nos relacionamentos humanos desde o mais simples aos mais complexos, desde os tempos mais remotos, como também  nos atuais; além do que, os ânimos obrigam a dizer que, igualmente, pelos tempos futuros.
É de se perguntar: o que falta aos povos para se respeitarem mutuamente? Como encontrar soluções, pacíficas, para os conflitos? O que fazer para que os povos pratiquem o bem? Como convencer de que a Paz é o bem mais precioso?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BONS AMIGOS (Machado de Assis)

 
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas
!

AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER (Luís De Camões)



Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Total de visualizações de página